Foto: Lucas Merçon - FFC

Apesar de ter processado o Fluminense, alegando prejuízo à sua carreira, Hudson fez elogios aos homens que comandam o futebol do clube. O ex-volante destacou o que o presidente Mário Bittencourt e o diretor-executivo de futebol, Paulo Angioni, fizeram e fazem na administração do atual campeão da Conmebol Libertadores.

– Angioni e Mário, para mim, são referências em gestão de futebol. Podem criticar, falar o que for, mas melhoraram muito o Fluminense. Em 2019 lutou para não cair, em 2020 já terminou em quinto. E vem mantendo. Disputou quatro Libertadores seguidas, foi campeão, montou um time que hoje tem Thiago Silva e Marcelo mais Felipe Melo, caras que são multicampeões. Vai falar que os caras erraram, não deram certo? – exaltou.

 
 
 

Em março de 2021, Paulo Angioni justificou o retorno de Hudson ao Fluminense, mesmo a contragosto da torcida, que pedia por chances para André. Vale lembrar que a revelação tricolor, maior venda da história do Flu, quase foi emprestada para o CRB ou Botafogo por falta de espaço no time.

– O Hudson, já foi explicado. Quando ele veio para o Flu já tinha um compromisso de mais um ano. O retorno ao São Paulo se deu por uma nova governança no clube paulista. Isso atrasou um pouco a continuidade imediata dele aqui, porque ele teve que se reapresentar lá, discutir as coisas pessoais dele junto ao São Paulo, mas já havia um compromisso. Não é que temos muito jogador para essa posição (volante). O Hudson não é um “5”, ele é um segundo volante e nos ajuda muito no que tange a parte de campo e fora dele, com sua experiência e pela pessoa que é. Mas já era um compromisso nosso e a gente não é de fugir de compromisso. O que fizemos foi ratificar o compromisso que a gente tinha – explicou Angioni à Rádio Globo.