O volante Hudson chegou a perder a titularidade depois de uma lesão, mas logo voltou e não saiu mais. Nos últimos jogos, chama a atenção o papel cada vez mais ofensivo do meio-campista, como Odair gosta de definir. O posicionamento rendeu duas assistências neste Brasileirão, ambas na vitória por 4 a 2 contra o Goiás, para Yago Felipe e Nenê. A ideia, como o próprio jogador admite, é aumentar a pressão na marcação, mesmo que sacrifique a velocidade.
– O Odair sempre gostou de jogar com um tripé no meio-campo, um volante mais fixo e dois com mais liberdade que possam ajudar defensiva e ofensivamente. Ele até fala que não são volantes, mas meio-campistas. O futebol tem a necessidade de ter uma marcação mais agressiva na parte ofensiva. Isso ajuda na construção das jogadas, manutenção de posse de bola. E ele tem pedido muito isso. Procuro fazer nos jogos, claro que não é uma posição que eu atuei a carreira toda, mas já joguei em alguns momentos. Acontece uma adaptação também. O mais importante é que o Fluminense está conseguindo ter um padrão, uma agressividade. Quando olha e vê Fred e Nenê no ataque, talvez não tenha muita rapidez, mas consegue ter intensidade para pressionar o adversário – explicou em entrevista ao Lancenet.