Contratado após a queda de Fernando Diniz, Oswaldo de Oliveira teve vida curta no Fluminense. O técnico ficou pouco mais de um mês no clube e comandou a equipe em apenas sete jogos. Questionado se sua contratação foi precipitada, Mário Bittencourt negou.
De acordo com o presidente, o nome do treinador foi a terceira opção após negativas de Dorival Júnior e Abel Braga. O mandatário ainda justificou as razões para a demissão do técnico.
– Não existe dentro do futebol reações precipitadas, porque trabalhamos todos os dias, às vezes mais de 16 ou 17 horas. Acontecem decisões que dão certo ou não dão certo ao longo do tempo. Isso vale para qualquer ramo de atividade também. Um bom gestor toma muitas decisões, porque pior do que tomar decisões equivocadas é não tomar decisões. Se tivermos um saldo positivo, vamos fazer uma boa gestão. Naquele momento, discutimos amplamente que tínhamos opções anteriores. Tentamos o Dorival, que não pôde aceitar. Depois, optamos pelo Abel, que não quis pegar um trabalho em andamento. Nessa linha, o Oswaldo também apareceu como opção. E em nenhum momento ele saiu por pressão da torcida. Saiu por critérios técnicos, mas também porque a relação com a torcida ficou insustentável – explicou.