Francisco Horta foi quem montou a legendária Máquina Tricolor
Francisco Horta foi quem montou a legendária Máquina Tricolor

Participante do início da parceria entre Fluminense e Unimed, o ex-presidente Francisco Horta fez considerações sobre a relação entre clube e empresa. Ele não tem dúvidas dos benefícios da patrocinadora para o Tricolor, mas vê a influência de Celso Barros, por um ponto de vista, ruim para a diretoria da agremiação carioca.

– O Celso Barros, até hoje, pode ser considerado um grande parceiro. No meu entender, como os presidentes têm mandatos e o Celso Barros permanece a frente da Unimed, ele acaba querendo mandar ou mandando mesmo mais do que o clube. Isso gera, certamente, conflitos. O Celso contrata as vezes até sem consultar o clube, porque ele paga.Mas isso não é muito conveniente no meu entender ao longo de tantos anos. Há um desgaste. O jogador gosta mais de quem paga. Cria, portanto, um problema de hierarquia e isso não é bom – disse Horta, relembrando o início do casamento:

 
 
 

– É a melhor parceria de clube do Brasil. A propósito, foi o presidente David Fischel, recém falecido, que a iniciou com o Celso Barros. Eu era vice de futebol dele e fui testemunha, em 1999. O Celso admitiu imediatamente a parceria e só pediu ao David que ele convencesse aos demais médicos, que eram 400 e formavam o grupo Unimed. E o Carlos Alberto Parreira, contratado para a Série C, foi na reunião onde eu estava presente. A partir daquele instante, graças ao presidente da Unimed e seus parceiros, foi concebida.


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