Revelado em Xerém, Marcos Felipe demorou a assumir a titularidade no gol do Fluminense. Agora, aos 25 anos, vive sequência e recorda o início de sua passagem na equipe profissional. No clube, pode aprender com goleiros mais experientes como Diego Cavalieri e Ricardo Berna.
— A principal história da minha vida é dentro do clube. Tudo que vivenciei desde os meus 12, 13 anos. Aos 17, conheci a minha esposa (Roberta). Levo comigo a superação, a paciência. O Marcos Felipe fora de campo é assim. Um ser humano que busca humildade em primeiro lugar. Aprendi desde cedo que a gente tem o nosso espaço e conquista com trabalho. Na época em que comecei a treinar no profissional, meu maior exemplo era o (Diego) Cavalieri. Ele não tinha Instagram e decidi seguir o exemplo. Achava que isso era um dos motivos para ele ser tão centrado. Nunca me importei com mídia, com nada. Acabou que eu fiz que fiz uma conta conjunta com a minha esposa. Ela fica rindo em casa quando vê alguma mensagem, ela gosta, acha legal — brinca o goleiro, que rasga elogios ao ex-companheiros:
— Ele (Cavalieri) era muito fechado. Peguei dicas com ele nos treinamentos, de ser centrado, de trabalhar forte. Como era muito jovem, não tinha muita intimidade. Mas ele sempre mostrava os movimentos corretos que tinha que fazer. O (Ricardo) Berna foi outro que eu tenho me espelhado.