Camisa 10, Felipe Canavan lembra com carinho da passagem no Flu, onde ficou amigo de Marcelo, camisa 6 (Foto: Arquivo pessoal)
Hoje atuando no Vittoriosa Stars, Felipe Canavan, revelado pelo Fluminense, onde jogou por seis anos na base e se profissionalizou em 2008, não esquece sua passagem pelo clube. Tanto que recorda com carinho uma final no Carioca de juniores contra o Flamengo, mesmo sem ter ficado com o título.
– Os anos de Fluminense foram muitos bons. Aprendi muito e conquistei um respeito e um carinho enorme pelo clube. Lá eu marquei um dos gols mais emocionantes, que foi contra o Flamengo, na Gávea, na final do Carioca de Juniores. Um gol de falta muito bonito, no momento em que a partida estava 1 a 0 pra eles. Conseguimos empatar, mas no segundo jogo eles ganharam por 1 a 0 e nós infelizmente não nos sagramos campeões – conta.
Do Fluminense, ainda guardou boas amizades como com o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, da Espanha. Se eles não se encontram o tempo todo, o contato, ao menos, é constante.
– Da minha geração guardo o amigo Marcelo. Na época de Fluminense nós éramos muito ligados. Quando tínhamos folga íamos passar o fim de semana na casa dele. Nós mantemos contato, as redes sociais ajudam muito. Conversamos pelo WhatsApp.Tem um tempo que não nos vemos, mas estamos sempre em contato – disse, lembrando também de outros parceiros que fez em sua passagem no Tricolor:
– Joguei com muita gente boa, como o Lenny, Fernando Bob, Digão, Noel, Matheus, Caio, muitos atletas.
Como profissional, jogou por Tupi-MG, em 2009, e retornou ao Fluminense no ano seguinte, mas não fez parte do grupo campeão brasileiro. Atuou também no Figueirense, em 2010, e Duque de Caxias, em 2011. Ainda no Brasil, jogou em clubes paranaenses como Arapongas, Cincão e Apucarana Sports, e mineiros como Vila Nova e Caldense.
Já em Malta, Felipe Canavan jogou dez partidas da Segunda Divisão local na última temporada. Em dez jogos, fez seis gols e afirma ter se adaptado bem à ilha paradisíaca.
– O nosso capitão era brasileiro e me ajudou muito. Nosso treinador era italiano, e facilitava um pouco na comunicação também. Também eu me virei muito bem com o inglês. Cheguei no meio da temporada, joguei dez jogos do segundo turno e fiz seis gols. Valeu muito a pena ter apostado nisso – disse.
Mineiro de Cataguases, passa férias no Brasil e aguarda a renovação de contrato com o clube que terminou a competição em oitavo lugar.