Mesmo dispensado no fim do ano passado, Wellington Silva não perdeu o carinho pelo Fluminense. O lateral-direito, que criou polêmica ao assistir uma partida do Flamengo na casa do atacante Vágner Love, afirma que se tornou um torcedor tricolor após a passagem por Laranjeiras. Ele fez um balanço de sua trajetória no clube verde, grená e branco.
– Meu começo foi muito bom. Na estreia, dei assistência. Contra o Nova Iguaçu. Dei passe para gol do Wagner. Fiquei muito feliz. Logo depois, quebrei o tornozelo. Fiz quase 130 jogos. Depois, em 2014, fui para o Inter. Em 2015, tive um bom ano. Marcou muito, foi o que mais gostei. A direção ficou chateada comigo pois tinha forçado para ir ao Inter. Então, no começo do ano, não me levaram aos Estados Unidos para a pré-temporada. Fiquei com Cícero e Marcos Junior treinando em separado. Cristóvão Borges (treinador da época) me disse que contava comigo, a direção cedeu. Comecei no banco. No primeiro jogo, entrei no segundo tempo, de novo contra o Nova Iguaçu. Dei três assistências, dois gols do Fred e um do Jean, 4 a 1 o jogo em Edson Passos. Foi a volta por cima. Passei a jogar bem, confiança lá em cima. Foi um ano muito bom. Brincava com o Fred que só era eu que dava passe para ele. Marcou a minha carreira o ano. A torcida estava junto, foi um período difícil, de transição da Unimed. Hoje em dia posso falar que torço para o Fluminense. Tenho muitos amigos lá. É bom ver o clube campeão, as pessoas felizes. Minha história lá foi bonita. Até porque vim de clube rival – disse.