Pedro Abad foi empossado presidente do Fluminense na noite da última terça-feira, no Salão Nobre do clube. Com ele, novos vices, algumas caras já conhecidas e uma mudança importante no Conselho Deliberativo. Depois de seis anos, a Flusócio, corrente política que apoiou o antecessor Peter Siemsen nas duas gestões e abraçou o nome de Abad para a campanha presidencial deste ano, não terá ampla maioria.
O grupo terá cerca de 60 conselheiros — 150 novos foram eleitos no pleito do mês passado. O menor número de cadeiras se deve ao acordo político com outras correntes para fortalecer a chapa de Abad, que, pouco antes das eleições, se uniu a Cacá Cardoso, agora vice-presidente geral. Assim, membros da Flu 2050, grupo de apoio a Cacá, até então oposicionistas, também garantiram alguns assentos, e não significam apoio irrestrito. Prometem fiscalização sobre o trabalho realizado.
Além do Flu2050, há o apoio da Democracia Tricolor, que conta com sócios antigos do clube, e conselheiros da chapa de Mário Bittencourt, que terminou em segundo lugar nas eleições. Ao contrário de Siemsen, que na reeleição obteve mais votos que a soma dos demais concorrentes, Abad não teve maioria absoluta. Assim, abriu espaço no conselho a 15 apoiadores do ex-vice-presidente de futebol.