Gol do título de 2005 virou quadro na casa de Antônio Carlos (Foto: Arquivo pessoal)

Adversário batido pelo Fluminense na final do Campeonato Carioca de 2005, o Volta Redonda agora dá trabalho na semifinal, dezoito anos depois. Herói da conquista passada, Antônio Carlos confia numa nova virada tricolor. O ex-zagueiro, para os que não lembram ou mais novos, fez o gol do título aos 47 minutos do segundo tempo no segundo jogo da final naquele ano.

Na ocasião, o Fluminense chegou à decisão como favorito. No primeiro jogo, rapidamente fez 2 a 0, dando a impressão que seria uma conquista tranquila. Mas, no Maracanã, viu o Volta Redonda virar para 4 a 2. Já no finzinho, Tuta descontou e o Tricolor perdeu a ida por 4 a 3. Antônio Carlos, inclusive, compara o feito de Nino, autor do gol na derrota de 2 a 1 da semifinal atual, também na parte final da partida, com o do ex-atacante.

 
 
 

— Se fosse 2 a 0 seria muito mais difícil. Antigamente o Maracanã era grandão, não tinha como se fechar, agora é tudo no mesmo padrão (tamanho do campo), eles conseguem se fechar melhor. Então acredito que o Nino foi o gol do Tuta de 2005 – disse Antônio Carlos ao site ge.

A volta em 2005 também foi complicada. O Fluminense, diferentemente de agora, não tinha vantagem. Se vencesse por um gol, a decisão iria para os pênaltis. E novamente o time da Cidade do Aço saiu na frente, com Fábio. No fim do primeiro tempo, Tuta cabeceou e Ailson fez contra. Na segunda etapa, o Tricolor passou a frente com Marcão, de cabeça. Quando todos no estádio já se preparavam para a disputa de pênaltis, Antônio Carlos subiu com o goleiro Lugão após cruzamento do ex-atacante Leandro e mandou a bola no fundo do barbante fazendo a alegria da torcida aos 47 minutos.

— Foi o gol mais importante da minha carreira… Para um zagueiro fazer gol de título é difícil – conta.

E o palpite para sábado, no novo encontro com o Volta Redonda?

— Estou achando que vai dar 2 a 0 Fluminense. Eu até de repente vou no jogo. Minha filha gosta de ir, ela é tricolor, quer ir aos jogos sempre – falou.