A memória não falhou no momento mais difícil da carreira de Gum. O zagueiro do Fluminense relembra com clareza o instante da fratura na fíbula da perna esquerda e conta, com detalhes, o que aconteceu.
– Lembro do momento da lesão. Na área é normal, você vai tentando imaginar fazer o gol, alguma jogada, um lance. Mas lembro claramente. Era uma bola boa, não lembro quem cruzou, ela vinha na minha direção, o Leandro Almeida era o zagueiro que estava me marcando e ficou um pouco para trás. Indo para a bola, ele viu que não me alcançaria e, numa jogada normal, tenta jogar o corpo sobre mim para me desequilibrar. Se desequilibrou um pouco também e caiu em cima da minha perna com o tronco dele. Pegou bem na passada quando firmei a perna esquerda. Eu não tinha como tirar, na hora já torci o tornozelo, caí com dor, tentei voltar, mas não consegui.