Em 2010, ainda menino, Guilherme fez sua estreia como jogador profissional. Pelo Guarani, esteve em campo na derrota para o Fluminense por 1 a 0, no jogo que decretou o tricampeonato brasileiro para o Tricolor. Poucos se lembram, mas o zagueiro teve participação no gol de Emerson Sheik. – Fiquei seis anos no Guarani, foi a minha base. Era meu primeiro ano no profissional e não tinha jogado nenhuma partida. No último, que a gente já tinha sido rebaixado, o Vagner Mancini decidiu entrar com três zagueiros, me chamou na semana e falou que contava comigo. Era uma decisão para o Fluminense e a gente acabou entrando nesse espírito. Foi meu primeiro jogo como profissional. No lance do gol, o Washington cabeceia, a bola bate no meu braço e cai no pé do Sheik. Então, eu participei do gol que deu o título ao Fluminense (risos). Quando cheguei aqui, o Fred até brincou comigo: “Pô, você poderia ter dado a bola no meu pé, deu no pé do Sheik”. Brincadeira a parte, foi uma experiência única a minha estreia no Engenhão. A partir dali, quando me perguntavam quem torcida eu gostaria de defender, até hoje me arrepia. Foi a primeira impressão que tive do futebol. O mosaico, a festa maravilhosa e me encantou muito. Hoje eu posso estar junto com eles. Sei como é jogar contra e não será fácil para a Chapecoense, pois esse 12º jogador vai estar junto com a gente.
