A boa fase de Guilherme tem explicações nos números. Ele lidera a média dos desarmes no Fluminense: 37 em quatro partidas, média de 9,25 por jogo. O zagueiro conta que era chamado de “meigo” por não chegar tão firme nos lances.
– No começo da minha carreira, o pessoal pegava no meu pé. Diziam que eu tinha de chegar mais firme. Até me chamavam de meigo. Sempre me inspirei em Gamara, que passou uma Copa do Mundo sem fazer uma falta. Tem ainda Thiago Silva, David Luiz… esses jogadores não são expulsos de forma direta, não machucam adversários. Eu me espelho nessas pessoas e tento seguir o exemplo delas. Tenho conseguido. Às vezes, o volante deu uma pressionada e a bola fica mais fácil para mim. É um conjunto de fatores que acaba dando certo – diz o camisa 20.