Grupo Tricolor de Coração diz que incompetência da gestão não é de hoje

O Grupo Tricolor de Coração, de oposição, foi mais um a se posicionar a respeito no atraso da publicação do balancete do Fluminense com os dados financeiros referentes ao ano de 2017. Além disso, apontam o erro na forma como foi publicado, de maneira incompleta. Antes, o Pró-Flu também já tinha se manifestado.

Na postagem em seu blog, o Tricolor de Coração definiu o episódio como incompetência da atual gestão e citou os possíveis prejuízos ao clube por conta de sanções.

 
 
 

Confira a íntegra do post:

“Incompetência da gestão Pedro Abad-Flusocio-Cacá Cardoso

A incompetência da gestão Pedro Abad-Flusocio-Cacá Cardoso pode custar caro para o nosso Fluminense. A Receita Federal, por meio da portaria conjunta PGFN/RFB 1340, de 23 de setembro de 2015, divulgou as regras para os clubes aderirem ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) proposto pelo governo, que pode ser adotado por todos os clubes, ainda que sem a prática do esporte de modo profissional.

O programa tem uma série de regras. A possibilidade de exclusão imediata após atraso no pagamento de três parcelas é a que mais preocupa. Além de colocar o clube sob risco de ter suas dívidas executadas, coloca na mira da Justiça também seus dirigentes. Pelo menos um presidente de clube já teve bens bloqueados por causa disso.

Uma das exigências é a publicação das demonstrações contábeis padronizadas, separadamente por atividade econômica e por modalidade esportiva, de modo distinto das atividades recreativas e sociais, após terem sido submetidas a uma auditoria independente.

A notícia de hoje demonstra a total irresponsabilidade, inoperância e incompetência da gestão Pedro Abad-Flusocio-Cacá Cardoso que atrasou a divulgação do balanço financeiro. Esse, deveria ter sido publicado até ontem (30/04). Segundo o Estatuto do Torcedor, que prevê sanções pelo atraso, esse ato irresponsável pode chegar ao afastamento de Pedro Abad e a exclusão do Profut, o programa de parcelamento das dívidas com a União. A denúncia pode partir do Ministério Público ou da Apfut, autoridade que controla as obrigatoriedades dos clubes.

Além de só ter 2 páginas, o balanço é pendente de análise do Conselho Fiscal, está sem assinatura e sem qualquer empresa independente auditando tais números – obrigações por lei.

O Fluminense não explicou a razão para o não cumprimento do prazo estabelecido para a divulgação das demonstrações financeiras do exercício de 2017.

A incompetência da gestão Pedro Abad-Flusocio-Cacá Cardoso não para por aí. O rombo nos cofres do clube aumentou ainda mais. No fim de 2016, eram pouco mais de R$ 532 milhões. Nos números de 2017, o Fluminense apresenta uma dívida de R$ 652 milhões.

O prazo e a data eram até 23h59 da última segunda. O Fluminense só divulgou a demonstração financeira hoje, ás 0h35, por ser lembrado pela reportagem do portal UOL.

A incompetência da gestão Pedro Abad-Flusocio-Cacá Cardoso não é de hoje
Cabe ressaltar as várias lambanças das VPs durante o ano de 2018: dispensas irresponsáveis por Whatsapp gerando processos judiciais, acordos judiciais não cumpridos, revelia em processos, antecipação do valor de venda dos atletas por meio de empréstimos com juros, dívida com empresários, apenas para citar algumas. Uma gestão que se diz profissional não pode permitir tamanha irresponsabilidade em todas as esferas da sua base administrativa. Novamente o Fluminense Football Club sangra no descaso daqueles que só pensaram em ocupar a cadeira pelo poder. Agora, o VP que virou oposição e não saiu, falhou no processo que pode tirar o presidente.

O que estão fazendo com o Fluminense é uma covardia. A ANTC irá tomar as medidas cabíveis para que os responsáveis sejam punidos por mais esse ato irresponsável e injustificável contra o nosso clube. Vamos lutar pelos direitos do Fluminense e reparações em todas as esferas legais.

Baixe AQUI a PORTARIA CONJUNTA PGFN / RFB Nº 1340, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015, que regulamenta o parcelamento especial de débitos das entidades desportivas profissionais de futebol junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e à Procuradoria­Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para fins de adesão ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut).

Baixe AQUI o Estatuto do Torcedor”