O Grupo político PróFlu, de maioria composta por ex-membros da Flusócio, divulgou um texto em seu site questionando a contratação de Paulo Angioni como novo diretor de futebol do Fluminense e demonstrando insatisfação com o nome do dirigente. Confira na íntegra o texto:

“Por que Paulo Angione?

 
 
 

Em mais uma demonstração de que é comandado por uma gestão completamente perdida, o Fluminense anunciou ontem (19/06) a contratação de Paulo Angione como novo diretor de futebol do clube. O movimento PróFlu gostaria de deixar clara a insatisfação com a escolha do Presidente Pedro Abad e entender os critérios utilizados na escolha do profissional para um cargo tão importante dentro da estrutura do futebol tricolor.

Angione chega para a sua quarta passagem no Fluminense. Citando apenas como exemplo a última delas, em 2014, mesmo com um time que ainda contava com grandes jogadores bancados pela Unimed, como Fred, Jean, Conca, Wagner e Rafael Sóbis, o Fluminense sequer conquistou uma vaga para a Libertadores e viveu momentos conturbados durante a campanha.

Após a saída do Fluminense no fim de 2014, Angione foi contratado por Eurico Miranda para assumir o futebol do clube de São Januário a partir de janeiro de 2015. O resultado foi catastrófico e culminou num rebaixamento do rival no fim daquele ano em virtude de escolhas duramente criticadas, como a contratação de Celso Roth para o cargo de treinador.

Agora, Angione retorna ao Fluminense num cenário muito complicado. Sem treinador, sem VPs de pastas importantes e com frequentes atrasos salariais, não podemos mais errar ou então teremos um fim de ano amargo para toda a torcida tricolor. Vale lembrar também que em 2014 o dirigente era constantemente criticado (com razão) pela FluSócio em seu blog pela inércia no comando do futebol profissional. E agora volta como solução em meio a uma temporada conturbada.

Fica também a preocupação com a cada vez mais nítida influência de Fernando Simone no futebol do Fluminense. Ao contratá-lo para assessor da presidência, Pedro Abad garantiu que o mesmo não teria qualquer participação no futebol do clube. Mas com o esvaziamento do departamento de futebol e a vinda de Angione, fica difícil seguir acreditando na promessa do mandatário, visto que Simone e Angione trabalharam juntos em 2014 (Simone era o diretor-geral da base)”