Por ganho mútuo, Fluminense e Maracanã fizeram alguns testes (Foto: Bruno Haddad - FFC)
Por ganho mútuo, Fluminense e Maracanã fizeram alguns testes (Foto: Bruno Haddad – FFC)

As mudanças na relação entre Fluminense e Consórcio Maracanã SA. viraram motivo de questionamentos recentes. A Flusócio, grupo político que apoiou Peter Siemsen, em seu blog, fez alguns esclarecimentos sobre a questão.

De acordo com a postagem, o contrato assinado em 2013 segue valendo, mas por um ganho mútuo foram realizados alguns testes e há um combinado em vigor. Veja o post na íntegra:

 
 
 

“Muito tem se falado sobre as contas expostas nos borderôs do Fluminense nos jogos disputados no Maracanã, mas até agora nenhum veículo de imprensa conseguiu dissecar com exatidão as receitas e despesas que estão sendo apuradas a cada jogo pelo Fluminense e seu parceiro comercial, o Consórcio Maracanã SA.

Apuramos que o contrato continua o mesmo assinado em meados de 2013: pelo instrumento jurídico, o Fluminense fica com a receita dos setores atrás dos gols e o Maracanã usufrui dos setores que ficam nas linhas laterais do campo, além de receita com bares, estacionamentos e afins. Não houve qualquer mudança no contrato assinado, nem qualquer aditivo.

Entretanto, como a relação não estava funcionando num modelo “ganha x ganha”, a partir deste ano as partes entraram em acordo verbal para promover ajustes.

Após alguns testes realizados em alguns jogos, o combinado atual é o seguinte:

1) O Fluminense continua jogando sem pagar as despesas de aluguel, operação, limpeza, segurança, bilheteiros, energia, água e demais serviços internos;

2) O Fluminense continua pagando as despesas da partida, tais como exame anti doping, arbitragem, impostos, taxa da FERJ e demais do gênero, itens que seriam devidos mesmo se o jogo acontecesse em Laranjeiras;

3) Nas receitas sobre ingressos, Fluminense e Maracanã agora aplicam a seguinte regra, por acordo verbal: o Fluminense fica com 55% das renda líquida e o Consórcio com 45% da mesma, independente dos setores do estádio onde os ingressos foram vendidos;

4) O Maracanã continua com as receitas sobre bares e estacionamentos;

Nos borderôs em que a receita final do Fluminense fica inferior à receita final do Consórcio, significa que as despesas descritas no item 2 superaram os 55% da renda líquida sobre ingressos.

Este novo modelo diminui o risco do Consórcio em jogos de baixo apelo mas maximiza o lucro do Fluminense em jogos de bom público, principalmente quando conseguimos lotar os setores mais caros.

Lembramos ainda que os borderôs de todas as partidas do campeonato são documentos públicos, que podem ser acessados no site da CBF.

Convocamos toda torcida a continuar prestigiando o Fluminense como tem acontecido nas últimas partidas, onde tivemos receitas de bilheteria expressivas. Juntos somos fortes!”


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