Hoje no Toluca (MEX), Tiago Volpi foi uma espécie de “padrinho” na contratação de Leo Fernández pelo Fluminense. O goleiro, que trabalhou com o técnico Fernando Diniz na época de São Paulo e também passou pela base do Tricolor entre 2008 e 2009, afirma ser grato a ambos e falou em entrevista ao site ge sobre como conversou com as partes e de alguma forma ajudou positivamente na transferência do meia uruguaio para o clube das Laranjeiras.
Tiago Volpi, inclusive, chegou a falar com Diniz e Fred, diretor de planejamento esportivo do Fluminense.
— Acho que no meio do futebol é normal quando algumas pessoas te ligam, né? O próprio Diniz ligou, tive uma conversa com o Fred também. Mas conversas normais assim, de saber como é o jogador etc. Depois que deu certo, também para tranquilizar o jogador na parte da cultura. (…) Ele tinha um pouco de desconfiança no começo, até se o negócio ia sair ou não. Ele falava: “Pô, tenho muita vontade, mas não sei se o Toluca vai me vender”. Era uma negociação difícil. E quando deu certo, ele foi feliz da vida. Acredito que vai ser uma peça muito importante aí nesse time do Diniz – declarou Volpi, que brincou:
— Eu já preparei ele aí para muitas coisas do Dinizismo (risos).
No México, Tiago Volpi afirma assistir aos jogos do Fluminense e falou mais sobre a relação que tem com o técnico Fernando Diniz.
— Acompanho sempre. É muito difícil perder um jogo do Fluminense. Eu até brinquei com o Fred (na ligação sobre o Leo Fernández): “Fred, eu tenho uma gratidão muito grande com o Fluminense por ter me formado, mas pode ter certeza que o Diniz é um cara que eu amo muito. Eu tenho ele como um pai, então o que eu puder fazer para ajudar”… Por isso que eu estou sempre assistindo, sempre torcendo para que as coisas possam acontecer da melhor maneira. E agora é um motivo a mais, né? Com o Leo Fernández aí, é um motivo a mais para para estar acompanhando e assistindo – falou.
Volpi contou ainda como foram as conversas com Leo Fernández antes de sair a negociação, além das recomendações sobre como a vinda para o Fluminense poderia ajudar na carreira do meia de 24 anos.
— A gente tem uma relação bem próxima desde que eu cheguei aqui. O Leo foi uma das primeiras pessoas a me receber. Lembro que quando teve a oportunidade, quando falei com o Diniz a primeira vez sobre essa possibilidade, eu já logo falei com ele. Falei que podia ser uma oportunidade muito linda na carreira dele, de jogar em um grande clube, de trabalhar com um grande treinador. Ele sempre teve uma curiosidade muito grande sobre o futebol brasileiro. A gente conversou bastante sobre como era jogar no Brasil. Pelo fato dele ser uruguaio, de estar muito próximo também, sempre existiu esse interesse. Lembro que o dia que houve o primeiro contato, que eu conversei com ele a primeira vez, falei: “Cara, acho que é uma grande oportunidade na tua vida. É um clube que vai te dar uma projeção muito grande”. Porque ele tem o sonho de ir para a seleção, jogar a Libertadores… – comentou, antes de completar:
— Na época (da conversa), o Fluminense já era líder (na Libertadores), recém tinha passado aquele jogo, se não me engano do River Plate (5 a 1). Ele tinha um pouco de desconfiança no começo, até se o negócio ia sair ou não. Ele falava: “Pô, tenho muita vontade, mas não sei se o Toluca vai me vender”. Era uma negociação difícil. Ele sempre teve essa vontade, e quando deu certo ele foi feliz da vida. Acredito que vai ser uma peça muito importante aí nesse time do Diniz.