Beneficiado na partida contra o Fluminense, o Palmeiras saiu em defesa da arbitragem. Um dos jogadores mais experientes do time, Fernando Prass, acredita que o presidente Peter Siemsen e o Tricolor, deveriam ser punidos pelas críticas severas do dirigente a Leandro Pedro Vuaden. O goleiro não vê desonestidade dos árbitros.
– No Brasil, quando fizeram as arenas, tinha aquele problema da proximidade, de não ter mais a contenção, e muita gente ficou preocupada e se criou um regulamento que qualquer copo que se jogasse era punido com perda de mando de campo, e no Brasil não se vê mais isso. Enquanto não se criar um regulamento que puna qualquer dirigente que seja, do Palmeiras ou do Fluminense, que afronte o juiz na saída do campo, que falte com o respeito com o juiz, e o clube não for punido, não perder mando de campo, enquanto só o dirigente for punido, não vai mudar nada. Infelizmente, no Brasil tem que se educar pelo rigor da punição. Não sei se errou ou não, não tenho a mínima condição de dizer pela distância que estava, mas se errou, errou contra o Fluminense, errou contra o Palmeiras no jogo passado, quer dizer, o problema da arbitragem no Brasil, creio eu, não é de desonestidade ou mau-caratismo, é em muitas vezes a falta de uma condição melhor e qualidade técnica melhor. Mas se for levantar os erros contra todas as equipes, fica tudo mais ou menos equilibrado – afirmou Prass.