O Fluminense foi vice-campeão estadual feminino adulto e disputará também a decisão no sub-18. E as equipes tricolores têm visto suas goleiras roubarem a cena com defesas importantes em cobranças de pênaltis.
Ravena e Mari (ambas do sub-18), além de Nicole, no time principal, pegaram nove penalidades recentemente em partidas decisivas, seja pelo Estadual ou também pelo Brasileiro.
Na noite do dia 20 de março de 2021, Ravena brilhou ao defender quatro penalidades e ajudar o Fluminense na conquista do título inédito do Campeonato Brasileiro Feminino sub-18. Nicole, por sua vez, brilhou na semifinal do Estadual adulto, pegando duas cobranças de pênaltis diante do Botafogo (20/11). No último sábado (04/12), o Fluminense conquistou, também nas penalidades, a classificação para a final do Estadual sub-18 – desta vez com destaque para Mari, responsável por barrar três cobranças da marca do cal.
Preparador de goleiras da equipe adulta, Erisvan Correia, destaca o trabalho com foco e concentração das meninas tricolores.
— A integração das goleiras tem sido um fator predominante para a evolução dessa nova geração de arqueiras do Flu. Além disso, temos a chegada do Fernando (Benvindo – da base feminina), que está treinando as meninas e vem acompanhando a preparação no time de cima. Com tudo isso, os resultados são evidentes dentro de campo. Esses fatores, reunidos à concentração, têm sido primordiais. Buscamos sempre passar para elas a importância de estarem ligadas nos exercícios que acabam refletindo em ações nos jogos – destacou Erisvan.
Fernando Benvindo, preparador de goleiras da base feminina, explicou as diferentes características entre as meninas, mas que servem para ampliar o aprendizado de todas na preparação.
— O trabalho com as goleiras do Fluminense é baseado em entregar o maior repertório motor e de situação de jogo possível, para que elas tenham a autonomia de ter a melhor tomada de decisão durante as partidas. As goleiras precisam ser bem seguras para que possam passar segurança para as suas companheiras e o fator psicológico é fundamental. Mariana, Ravena e Nicole são atletas de características diferentes, e tenho certeza que o sucesso delas em disputa de pênaltis está nesse fator, pois o nosso dever enquanto treinador é potencializar essas características – finalizou.