Gerson foi para a Roma, mas não ficou muito tempo por lá. Sequer, o jogador vestiu a camisa da equipe italiana, em virtude do número de atletas extracomunitários. Entre ficar apenas treinando ou ser emprestado para um clube de menor expressão no país das massas, o atleta não optou por nenhum desses caminhos. Sonhando, ainda, em disputar as Olimpíadas do Rio, Gerson pediu para ser reemprestado ao Tricolor das Laranjeiras até que pudesse ser utilizado normalmente pela equipe profissional do clube romano. De volta, a joia revelada em Xerém pode reestrear justamente num jogo cascudo, diante do Flamengo. Clássicos, por sinal, são sempre bem-vindos quando o jogador está em campo.
– É ótimo saber que tive um bom desempenho na maioria dos clássicos que joguei. Sempre entro com muita inspiração, é algo que vem desde a base. A gente cresce respirando essa rivalidade, pois, na maioria dos campeonatos da base, o Flamengo, o Vasco e o Botafogo eram os times mais fortes ao lado do Flu. Quando se chega ao profissional, já sabemos um pouco como é o clima. No ano passado, pude experimentar como é enfrentar os rivais com o estádio lotado, com o apoio da torcida do Fluminense e toda aquela atmosfera que eles criam. Acho que isso me ajudou a ser decisivo várias vezes, mesmo sendo minha primeira temporada no profissional. Tenho certeza que em Brasília, contra o Flamengo, e nos demais clássicos, a vontade de fazer a diferença será ainda maior. São jogos que são pedreiras, mas tomara que a gente consiga vencer todos – declarou.