Público pequeno, campeonato desprestigiado e polêmicas com intervenções da federação em mandos de campo, devido a questões políticas. O Estadual do Rio poderia ter melhores números, segundo o diretor de marketing do Maracanã. Ciente das estatísticas baixas da competição, ele de seu parecer como o cenário poderia mudar.
– Se me perguntar o que falta, é valorizar o espetáculo, valorizar os jogos. Fazer uma campanha para que outros públicos venham aos jogos. O público que vem ao estádio é o que se interessa pelo futebol. O que a gente precisa em um estádio de 78 mil pessoas é atrair outros públicos com promoções. Vou dar um exemplo. Neste ano, deverá ter Rolling Stones no Rio de Janeiro. Todo mundo já conhece a banda. Se o produtor deles tivesse a mesma cabeça de quem produz o futebol atualmente, o que faria? Deixaria só a mídia publicar e não faria publicidade. Mas não é isso o que acontece. Ele vai te massacrar com publicidade para ir ao show. Estará no ônibus que você vai pegar, no jornal que lê, na televisão que assistir… Terá aquela matéria entrevistando o Mick Jagger pela décima vez. Esse dinheiro não é disputado pelo futebol. Fica aquele pensamento: “Vá e apareça”. Alguém tem que fazer esse papel de promoção, e nós temos feito bem – disse.