O Fluminense se desfez de mais de 30 jogadores. Dispensou alguns, rescindiu ou devolveu outros e emprestou muitos. Componente da gestão do futebol, Marcelo Teixeira explicou a maior dificuldade neste processo de reformulação do elenco.
– A gente chegou com pessoas novas. Do comitê, apenas eu continuei no clube após a troca de gestão. Então, primeiro, a chegada de pessoas novas. Ainda a filosofia de um novo trabalho. A reformulação do elenco foi simples: Abel veio com ideia clara na cabeça dele, que casava com a ideia do clube. Havia poucas diferenças. A gente sentou, discutiu e em meia hora chegamos a uma linha de trabalho – disse Teixeira, que completou sobre o modelo desenvolvido:
– Mudar o futebol. Ter um elenco mais jovem, uma utilização inteligente e eficaz dos atletas da casa, iniciar a utilização de atletas do Flu Europa. Seguir um caminho diferente dos últimos anos. Abel é identificado com o clube, então, primeiro olha o interno e depois o mercado. A gente implanta diversos procedimentos. Teremos um cronograma, a partir de fevereiro, de os treinadores da base acompanharem o dia a dia do futebol profissional. Até dia de jogo. Palestra, vestiário. A chegada de atletas da base está alinhada. Começamos um modelo diferente: não vamos ao mercado trazer um jogador para compor elenco se a gente tem um plano de carreira, se a gente tem o Flu Europa para preparar atletas.