Se fizeram dupla em vários jogos do Fluminense, nos últimos a opção de Marcão tem sido Ganso ou Nenê. E o primeiro, aparentemente, venceu a disputa pela titularidade. Neste sentido, o jornal Lance fez uma comparação dos números recentes de ambos os meias.
A derrota para o Ceará foi o último jogo em que os dois atuaram juntos. Depois, diante de Vasco e São Paulo, o técnico deixou Ganso como titular e, quando Nenê entrou, foi em seu lugar. Nestas duas partidas, o Fluminense foi bem. Empatou em 0 a 0 com o Cruz-Maltino e ganhou por 2 a 0 do Tricolor paulista.
Já diante do Inter, Ganso pediu para não jogar por conta de dores e Nenê foi titular. Na partida, deu um passe para finalização, chutou três vezes (acertou uma no alvo), trocou 51 passes (seis errados), fez cinco cruzamentos (acertou um), errou um lançamento, sofreu uma falta e perdeu a bola em três oportunidades. Nas partidas que jogou mais adiantado, Ganso teve números parecidos.
Os dois têm características diferentes. Ganso prioriza o passe e Nenê tem mais apetite de gol.
Frente ao São Paulo, com o Flu vencendo, a postura acabou sendo mais cautelosa. Ganso não chutou em gol nem deu passe para finalização, mas ajudou na marcação e fez três desarmes. Deu 57 passes (três errados), fez e levou uma falta. Foi desarmado quatro vezes.
Já diante do Vasco, Ganso teve mais destaque. Deu quatro passes paa finalizações, arrematou duas vezes (uma no gol), trocou 38 passes (quatro errados), fez quatro cruzamentos (um certo), sofreu duas faltas e perdeu a bola três vezes.
No Campeonato Brasileiro, Ganso disputou 26 partidas, marcou dois gols e deu 37 finalizações (12 foram na meta), média de 1,4 por partida. Já Nenê, jogou 22 rodadas (duas pelo São Paulo), fez três gols, chutando 33 vezes (nove acertaram o alvo), média de 1,5 por jogo. Quando o assunto é passe para os companheiros finalizarem, Ganso contribuiu com 41 assistências, porém nenhuma foi gol. Nenê serviu 38 bolas e em duas o time comemorou.