Fred é o grande ídolo da história recente do Fluminense. Prova disso é a quantidade de pais tricolores cujos filhos se chamam Frederico. Isis e Diogo Calisto são um exemplo de tal situação. Ele conta como foi a escolha pelo nome de Frederico Calixto, de um ano e seis meses.
— Quando soubemos que ia ser um menino, ela disse que não tinha ideia de nome. Aproveitei a oportunidade e disse Frederico. No almoço que programamos para contar aos nossos familiares, minha irmã mais nova perguntou se era por causa “do jogador” e virou uma brincadeira entre as famílias — conta Diogo.
Situação parecida, mas com um roteiro diferente viveu o casal Filipe Arauco, ou Phill, e a esposa Erena Ksepka.
— Quem deu a ideia do nome foi ela, mas não associou ao jogador. Ela gosta do nome Frederico, mas não ia querer se estivesse só associado ao jogador. Depois de alguns meses, ela quis dar para trás (risos) – relatou Phill.
— Sou designer de interiores e, quando estava grávida, fizemos um quarto de um menino que se chamava Frederico. Era uma graça. Óbvio que eu sabia quem era o Fred, mas associei ao Fredinho do escritório. Ao longo da gravidez, comecei a reparar, mas já estava afinada com a decisão – corrige Erena.
Na casa de Monike Lourinho, o carinho por Fred modificou até uma tradição familiar. Por lá, os filhos homens sempre ganham os nomes dos pais, mas a tricolor bateu o pé. Frederico Massal hoje tem quatro anos.
— Quando descobri a gravidez, queria que fosse menino e ele já tinha o nome. Antes de descobrir o sexo, já o chamava assim. Foi um processo de aceitação, pois na família do Nelsinho tinha essa tradição. Quebramos um paradigma, mas até pouco tempo meu sogro o chamava de Fred Nelson — brinca Monike.
Na familia Colonezi, Frederico já tem oito anos e os papais Marcelo e Carolina nem sequer cogitam a possibilidade dele não ser torcedor do Fluminense.
— Essa hipótese jamais existiu, ele é tricolor desde antes de nascer — brincam.