O Fluminense fará sua estreia na Libertadores na quinta-feira, contra o River Plate (ARG), no Maracanã, às 19h. Mas como faz para controlar a ansiedade? Para o elenco, segundo Fred, é nos trabalhos diários. Foco total nas atividades.
Um dos líderes e mais brincalhões do elenco tal qual Nenê, o atacante conta o papel que eles exercem para controlar os menos experientes.
— Ansiedade a gente tira no nosso dia a dia, no tapete verde, que falamos. Onde nos sentimos leves, esquecemos de tudo, inclusive da responsabilidade que temos com essa Libertadores, por representar essa camisa do Fluminense. No dia a dia, treinando, fazendo as coisas, se preparando, vai tirando essa ansiedade, esses pensamentos. Treina finalização, trabalho tático, técnico, as coisas vão fluindo, saindo, e pensamos que as coisas vão sair no jogo. Quando perdemos os jogos aqui, por exemplo, eu, Nenê, a gente percebe que todo mundo sente muito. Somos os mais brincalhões. Não fazemos isso só porque gostamos, só por perfil. Percebemos que isso solta. A molecada se sente mais à vontade, o time fica mais solto. Mesmo quando tem resultado adverso, negativo, internamente não podemos mudar muito. Desde que o resultado aconteça com a gente se entregando, fazendo o que foi treinado, combinado. Temos nosso acordo de todo mundo lutar até o final, brigar por cada bola. Se a gente fizer o que está acordado e perder o jogo por mérito dos adversários, continuaremos felizes com o ambiente e querendo melhorar sempre. Se perder essa alegria… Ano passado tivemos uma sequência ruim. Eu e Nenê pegamos, ele falou que achava que a gente tinha de dar uma segurada. Eu falei que achava que era o inverso. Temos de sorrir mesmo mais. Começou o treino, seriedade. No intervalo brincamos, jogamos para cima. Esse é o espírito aqui no Fluminense – disse.