Antes formador de craques, o Brasil passa por uma entressafra. O atacante Fred acredita que o problema vem lá debaixo, na captação de jovens para as categorias de base. Em troca da qualidade, treinadores preferem a velocidade e força
– Acho que a gente cai muito na pilha dos europeus. Toda base vai ter aquele zagueiro alto, que dá porrada e é considerado o melhor. Aquele mais magrinho, franzino, que sai jogando, não serve, sofre preconceito. Porque atende o mercado que vai fazer melhor. Se for um garoto franzino, de muita qualidade, acham que não serve. Se tiver um rápido mais ou menos ou um lento bom de bola, vão preferir o rápido. O futebol está corrido, mas acho que qualidade técnica continua fazendo a diferença – critica o jogador do Fluminense.