Os dias que antecederam a reunião decisiva, que manteve Fred no Fluminense, foram difíceis para o atacante. Ele revela que viveu um conflito interno grande e sua esposa, Paula, participou dos momentos de indefinição. Outras pessoas também acabam sendo fundamentais para o atacante rever a posição de deixar o clube.

– Por alguns dias eu achei que fosse acabar. Essa foi a pior. Eu pensava: “não posso sair”. Quem mais sofreu comigo foi minha esposa. Ela também falou para eu ficar. Mesmo triste, porque com ela era que eu me desabafava. Esse foi o momento mais difícil. Eu via o Gum, o Cavalieri, o Márcio, segurança, via o Maracanã. Lembrei de num jogo decidido, ganhando de 4 a 0, no Maracanã, a torcida gritando “Fred, Fred, Fred”, mesmo sem eu ter feito gol, eles comemorarem eu ter marcado como se fosse um título. Agora fiquei sem tudo isso.