Muito criticado por alguns jornalistas, em seus primeiros anos com a camisa do Flu, por ter, para muitos, uma vida boêmia que não condizia com a profissão de atleta, Fred admitiu que tenha cometido alguns excessos. O camisa 9, entretanto, ressaltou que nunca deixou de desempenhar seu trabalho com dedicação, seja durante os jogos ou treinos.
– Quando eu cheguei no Rio, realmente, tem muitas opções. O cara sai, quer beber, tem a mulherada. Eu me perdi um pouco, mas nunca de prejudicar o meu trabalho dentro de campo. Eu sempre gostei de treinar e de jogar. Mas tinha que cuidar do meu corpo. Pensei “eu tenho que melhorar”. As críticas me fizeram pensar nisso. O problema é criar um rótulo que não sai mais. Quando eu entendi que eu precisava de treinar mais, porque todo mundo fala “tira o Fred do treino”, porque estou treinando do lado de dentro, mas não em campo. Coisas que o meu corpo necessita. Quando encontrei essa comissão que fez esse trabalho comigo, me ajudou muito. Se eu não aparecer para treinar vai ser “Fred não treina e é dúvida”. Eu encontrei um pessoal que fez o que seria bom pra mim. A partir dali (2011, na comissão técnica de Abel Braga), passei a me conhecer mais. Hoje eu tenho o Filé e não vivo mais sem ele. Ele deixa tudo no ponto para eu jogar o máximo possível – frisou.