Presidente na época áurea do Fluminense em meados dos anos 1970, Francisco Horta aconselhou o atual mandatário do clube a contratar um grande nome. Mas na opinião do ex-gestor, Pedro Abad faz um bom trabalho e merece crédito, assim como o técnico Abel Braga.
– O nosso futebol é o Abel. O grande líder é o Abel. Ele está no Fluminense e ama o Fluminense. No meu entender, isso (bons momentos) virá em mais alguns meses. Não mais um ano, mas daqui a alguns meses. O presidente do clube é sério, devotado. Volto a dizer, ele orgulha todos nós. Tem exatamente a postura tricolor e isso é fundamental. Educação, a compreensão, não é egoísta. O futebol não pode ser vivido por egoístas, mas sim em pensar em todos. Imagina se só o Fluminense fosse o campeão? Ficaria monótono. O bom do futebol, do esporte é exatamente a sucessão de vitoriosos. Se estivéssemos sem governo, estaria extremamente preocupado. Mas nós temos governo. E, certamente, em razão disso, dias melhores virão. Eu sou absolutamente clube, não apenas futebol. Eu vejo o parque aquático excepcional, eu vejo o clube sempre muito limpo, um bom ambiente interno, a beleza do clube, aqueles salões nobres, o museu, a tesouraria, a parte administrativa, amadora, tudo funcionando, dia a dia, noite a noite. Então, temos que pensar globalmente e termos esperança que vamos conseguir novamente formar uma grande equipe. Lembre-se que o Brasil perdeu da Alemanha de 7 a 1 tem três anos e hoje a seleção é uma das melhores do mundo. Porque o Fluminense não se recupera no futebol com certa instantaneidade? Quem tem Xerém tem boas perspectivas, porque tem uma base. Contratar um, dois ou três grandes jogadores, porque não? – indagou Horta, em entrevista ao NETFLU.