A volta de Jackson Vasconcelos ao Fluminense, divulgada com exclusividade pelo NETFLU, não foi bem digerida pela Flusócio. O principal grupo político de situação do clube criticou a escolha do presidente Peter Siemsen em recontratar a empresa Jackson para gerir crise por conta da saída da Unimed por 30 dias. “Até quando, presidente?”, indagou o grupo. Veja o post na íntegra abaixo:
Numa decisão difícil de ser entendida pelo grande público, Jackson Vasconcelos foi recontratado pela gestão do Fluminense por 30 dias, para gerir uma suposta expectativa de crise por conta da saída da Unimed. O dirigente havia sido demitido no Fluminense em agosto, após o envolvimento com a campanha do candidato à Presidência do Vasco, Sr. Julio Brant.
Infelizmente, algumas decisões que acontecem em Laranjeiras tem sido tão desconectadas do pensamento do torcedor que sequer perceberam o sentimento de toda a torcida após o anúncio oficial da ex-patrocinadora: tirando meia dúzia de oportunistas, para os quais o discurso de “terra arrasada” é sempre conveniente, o raciocínio reinante em 99% da torcida foi de engajamento para a luta, de apoio à instituição, de mobilização para associação, de agradecimento à Unimed pelo sucesso dos 15 anos de parceria, mas de entendimento pleno que a ruptura ocorreu por conta das circunstâncias financeiras do próprio patrocinador, e não por decisão do Fluminense.
Desde o início do processo, ficou claro para a torcida que o parceiro não seria mais o mesmo na parte financeira, e por isso o momento da ruptura, no entendimento geral, também foi considerado melhor agora do que no meio de alguma competição importante.
A resposta rápida da diretoria, com anúncio de um novo patrocinador master no dia seguinte à saída da Unimed, também acalmou a todos os tricolores. Ela mostrou ao mercado, principalmente aos jogadores, que a camisa do Fluminense é forte comercialmente e por isso é capaz de atrair outras marcas rapidamente.
Mas todo este sentimento de retomada sofreu um baque após a divulgação de entrevistas do Sr. Jackson Vasconcelos se auto exaltando comercialmente e politicamente, como se ainda fosse um dirigente em Laranjeiras.
É lamentável que o Fluminense ainda não tenha resolvido de forma definitiva o problema crônico de sua Comunicação Institucional e Assessoria de Imprensa, e que tenha que recorrer a figuras do passado, bem como a funcionários já demitidos, para gerir uma suposta crise que sequer aconteceu, e pior, podendo fabricar uma crise política interna completamente desnecessária e inoportuna para o momento atual.
Até quando, Presidente?