Nos últimos anos, o Fluminense e seus jogadores tiveram várias interações com criptomoedas. Diversas iniciativas e parcerias destacaram o clube carioca como um pioneiro no uso dessas tecnologias emergentes.
Porém, alguns momentos curiosos e desafiadores, como golpes financeiros e lançamentos de Fan Tokens, marcaram a relação entre o clube e as criptomoedas.
A seguir, relembramos algumas das principais ocasiões em que o Fluminense ou seus jogadores se envolveram com criptomoedas.
Magno Alves, ex-jogador do Fluminense, perdeu R$ 32 milhões em uma pirâmide financeira de criptomoedas chamada Braiscompany. A empresa foi acusada de movimentar ilegalmente R$ 2 bilhões e aplicar golpes em milhares de pessoas. Esse caso gerou grande repercussão e colocou em evidência os riscos associados aos investimentos em criptomoedas.
Outro caso notório envolveu o atacante William Bigode, que relatou um prejuízo de R$ 17 milhões em um golpe com a empresa Xland Holding. A empresa prometia rendimentos mensais fixos, mas acabou causando perdas significativas para William e outros investidores. A situação gerou bastante repercussão e processos movidos por jogadores que sofreram prejuízos.
Esses golpes acabaram chamando a atenção dos fãs de futebol para os riscos associados a empresas que prometem lucros irreais. Além disso, esses casos ajudaram a trazer consciência sobre a importância de investir em criptomoedas apenas por meio de corretoras confiáveis, como a Binance, onde recursos como o ID de identificação Binance oferecem maior oportunidades aos usuários.
Em setembro de 2022, o Fluminense lançou seus Fan Tokens oficiais em parceria com a Socios.com. Os tokens, chamados FLU, permitiram aos torcedores participar de enquetes, votar em decisões do clube e resgatar prêmios exclusivos. A oferta inicial de 50 mil tokens foi esgotada em apenas dois dias, demonstrando o entusiasmo dos torcedores.
Os torcedores que compraram os Fan Tokens puderam participar de experiências exclusivas, como visitas aos vestiários do Maracanã e encontros com ídolos do clube. A plataforma Socios.com incentivou o engajamento dos torcedores através de desafios e quizzes, reforçando a conexão entre o clube e sua torcida.
Infelizmente, os fan tokens não foram listados nas melhores corretoras de criptomoedas, mas hoje ainda é possível encontrar a sua versão wrapped na Coinbase.
Além disso, o Fluminense também participa do projeto “Proof-of-Passion”, junto com outros grandes clubes brasileiros como Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Vasco da Gama. Esse projeto, em parceria com a plataforma Chiliz, oferece NFTs gratuitos aos torcedores durante o Campeonato Brasileiro. Para participar, os torcedores precisam resgatar os colecionáveis digitais antes de cada rodada e possuir os Fan Tokens oficiais do time.
A parceria entre o Fluminense e a Socios.com é um exemplo de como as criptomoedas estão se tornando parte do mundo esportivo. O clube continua a explorar novas formas de engajamento e monetização através de ativos digitais.
Já a relação do clube com o mercado de criptomoedas em geral é uma jornada cheia de altos e baixos. Enquanto há oportunidades de engajamento e recompensas, também existem riscos significativos que precisam ser cuidadosamente gerenciados. Sob a liderança de “Mário Bitcoins”, o Fluminense explora novas fronteiras no mundo esportivo e financeiro.