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Fluminense tem início animador, abdica de jogar, mas traz um ponto de Recife

Leandro Dias

O Fluminense especulou com a vitória contra o embalado Sport, mas depois de um começou animador, recuou demais e permitiu o empate do adversário após abrir 2 a 0. Gustavo Scarpa e Renato Chaves inauguraram o placar. André e Patrick empataram nesta quarta, na Ilha do Retiro. O péssimo gramado da Ilha do Retiro não impediu um início de jogo fulgurante do Fluminense. Com 20 minutos, o Tricolor já havia marcado dois gols e colocado uma bola na trave do Sport. Logo aos oito, Gustavo Scarpa, no seu estilo, pela direita, chamou a canhota e bateu colocado. Golaço! Desde fevereiro, quando havia feito aquela pintura contra o Globo-RN do meio-campo, ele não balançava as redes. O Flu nem deixou o adversário respirar e quatro minutos depois ampliou. Marlon cobrou escanteio, a bola desviou e Renato Chaves, no 10º andar, cabeceou bonito no canto direito do goleiro. E aos 20, de novo, em escanteio, Henrique sacudiu o travessão em forte cabeçada. Tonto, o Sport demorou a se encontrar. O time de Abel Braga, fechado, esperando os contra-ataques, se aproveitou. O Fluminense, inclusive, tinha uma mudança tática. Marlon Freitas se posicionou como líbero, num esquema com três zagueiros. Isso impediu a equipe pernambucana de penetrar pelo meio. Mas o problema estava nas laterais. A partir dos 25, os contra-ataques pararam de acontecer e o Time de Guerreiros se limitou a defender. Lucas e, principalmente, Marlon marcavam à distância e davam um espaço gigantesco para os laterais do Sport cruzarem. Foi na bola aérea que os donos da casa assustavam. E foi assim, aos 31 minutos, que André diminuiu. Ele subiu mais do que Marlon Freitas, cabeceou para o chão e Júlio César nada pôde fazer. A pressão continuou e o Sport quase empatou. O goleiro tricolor, à queima roupa, defendeu uma cabeçada, que mais parecia um chute, de Diego Souza. A bola aérea era um Deus nos Acuda. O Sport levava vantagem em todas e, felizmente, o árbitro apitou o fim do primeiro tempo, porque o gol do Sport estava maturando. Mas para a infelicidade do Tricolor, ele saiu no início do segundo tempo. Wendel correu para não chegar, Renato Chaves perde na corrida e Patrick soltou a bomba para empatar: 2 a 2 E o que era ruim poderia piorar com uma invenção do árbitro. Orejuela fez falta normal no meio-campo e o juizão resolveu expulsar o equatoriano, alegando cotovelada. Que não houve! O Fluminense conseguiu desempatar, mas Marlon Freitas estava impedido. A partir daí, o Tricolor, paradoxalmente, jogou melhor. O Sport, mesmo com um a mais, não atacava com o mesmo ímpeto de antes. O Flu, por sua vez, defendia melhor, conseguia reter mais a bola e puxava alguns contra-ataques. Mas o placar não se alterou. Um bom resultado levando em conta o fator campo e o adversário? Sem dúvida, mas sem negar o gosto amargo pelo bom início de jogo. Escalação Fluminense: Júlio César; Lucas, Henrique, Renato Chaves e Marlon; Marlon Freitas, Orejuela, Wendel (Mateus Norton) e Gustavo Scarpa; Wellington Silva (Peu) e Henrique Dourado (Marquinhos Calazans).    

Um dos fundadores do NETFLU e editor do portal desde a sua criação, em dezembro de 2008, Leandro Dias é tricolor de berço, tem 37 anos e é formado pela Universidade Estácio de Sá. Jornalista desde 2004, trabalhou na Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro. Em 2005 ingressou no quadro de funcionários do Diário LANCE! No veículo, trabalhou como repórter do site Lancenet! e também como repórter e apresentador da TV LANCE!

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