O exemplo de Wellington Nem segue vivo no Fluminense, que procura amadurecer seus jovens atletas para, um dia, voltar e render frutos no time titular. Hoje, o clube tem 22 jogadores emprestados. Doze deles jogam por equipes do exterior e dez atuam no Brasil.
O nome que talvez gere mais expectativa entre os torcedores é o de Biro Biro, em alta na Ponte Preta. O atacante de 20 anos vinha tendo poucas oportunidades no time principal tricolor até o fim do ano passado, mas o sucesso na Macaca voltou a animar os torcedores e dirigentes, que apostam no potencial mostrado pelo atleta ainda nos tempos de categorias de base. Nesta temporada, Marcos Júnior e, principalmente, Gustavo Scarpa, se tornaram peças fundamentais após empréstimos.
Marcos Júnior é bem verdade, acabou indo na contramão. Emprestado ao Vitória, não conseguiu uma sequência. Muitas vezes nem no banco de reservas ficava. Voltou em janeiro, quase foi negociado para o Ferencváros, da Hungria, esteve na mira do ABC, mas acabou permanecendo. Com a saída de Wagner e a lesão de Vinícius ganhou espaço e se firmou.
Scarpa disputou o Paulistão deste ano pelo modesto Red Bull e teve destaque. Chamou a atenção da diretoria do Fluminense comportamento dentro e fora dos gramados. Polivalente, vem jogando pela faixa esquerda do campo e também já foi improvisado na lateral esquerda.