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Nas oitavas de final da Libertadores do ano passado, Fluminense superou o Argentinos Juniors de Milito (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense enfrentará o Atlético-MG, no sábado, às 16h, no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo. O jogo marcará o reencontro com o técnico Gabriel Milito, superado pelo Tricolor de Fernando Diniz nas oitavas de final da última Libertadores, conforme lembra reportagem do site ge.

Milito comandava o Argentinos Juniors. Na ocasião, sua equipe saiu na frente no jogo de ida, em casa. O Fluminense buscou a igualdade em 1 a 1 com Samual Xavier. A partida de volta foi de fortes emoções no Maracanã. O empate permanecia até a parte final do segundo tempo e novamente o lateral-direito tirou o Tricolor do sufoco, abrindo o caminho para a vitória de 2 a 0. Depois, ainda deu tempo de John Kennedy ampliar.

 
 
 

Passada a vitória sobre os Argentinos Juniors de Milito, o Fluminense superou o Olimpia (PAR) nas quartas de final, o Internacional na semifinal e, por fim, o Boca Juniors (ARG) na decisão. O título histórico foi conquistado no dia 4 de novembro, no Maracanã.

Publicamente, Fernando Diniz e Gabriel Milito trocaram elogios.

— Foi um resultado justo. Foi um jogo bastante disputado, uma partida que até os 30 minutos o Argentinos foi melhor, depois o Fluminense equilibrou e terminou melhor o primeiro tempo. No segundo tempo o Fluminense foi superior, mereceu o empate e se ganhasse também seria justo. (…) (O Argentinos Jrs) é um time muito intenso, bem treinado, tem boa qualidade técnica, então não foi nenhuma surpresa – disse Diniz após o empate de 1 a 1 com o Argentinos Juniors fora de casa na Libertadores.

— Fizemos o primeiro jogo contra Fluminense, oitavas de final da Libertadores. Jogamos em casa e sentíamos que precisávamos jogar com dois atacantes. O Fluminense era um time muito bom, que fazia algo que nunca havia acontecido comigo, que era acumular jogadores nas laterais. Além disso, o ponta esquerdo, Arias vinha jogar com o ponta direito, no mesmo lado. (Assim fizeram) gols no River – falou o então técnico do Argentinos Juniors ao podcast “Clank!”, acrescentando:

— Juntavam muita gente e você, para se organizar, ou ao menos igualar a quantidade de jogadores que eles tinham, mais a qualidade que tinham, você tinha que colocar um líbero. Nosso líbero às vezes joga de 6, às vezes de 2, mas nunca de 3 ou de 4. Esse dia, em casa, tinha que jogar de 3 ou de 4, porque o iam levar para fora (de posição), o que nunca havia acontecido. Mas era a única forma que tínhamos de compensar jogando com dois atacantes