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Fluminense: o sobrenatural. “Boo”.

Crys Bruno

Oi pessoal! Sim, o Fluminense é sobrenatural. Sim, o Fluminense transcende. Sua mística faz a ciência (mutável), a lógica (variável) e a matemática (imóvel) parecerem lojas de conveniência: que você só usa quando precisa rapidamente de algo. Somos nós, seus 10 milhões de súditos, abençoados por uma tradição ‘Retumbante de Glórias’ tão inexplicável e transcendente quanto as pedras de Stonehenge. Mais uma vez, nosso Tricolor foi maior que tudo e todos, se classificando com inédita vitória, como sempre em seus êxitos e superações:”inexplicavelmente”. Mais uma vez, sua mítica funcionou como mágica grega dentro do Templo de Apolo e ele sobreviveu na Sul-Americana ao processo de eutanásia da sua diretoria “assassina”, ao “Deus Pan” (Deus do pânico) que tomou a mente do nosso covarde treinador e dos limitados, mas espartanos, atletas. Foi uma noite de quarta-feira que reencontramos o FLUMINENSE. Algo tão raro nesses últimos seis anos. Na próxima semana, a peleja de ida, em Curitiba, contra o Atlético-PR,  vai pedir mais meio-campo preenchido. Marcelo Oliveira não cederá. Vai “morrer” agarrado à prancheta de chip número 5-4-1 porque é mais fácil culpar um jogador que teve uma chance clara de gol e perdeu do que seus 900 defensores que não garantem defesa sólida, volume de jogo, criação de chances de gol. Viram a nota que meu colega Rodrigo deu ao Matheus Alessandro pelo incrível gol perdido? 3,5. Por quê? Porque em quase 1 hora e 35 minutos de jogo, raramente esse time cria duas, três chances claras de gol numa partida. Os atacantes precisam, além de marcar na defesa, ter perna e bola para 100% de aproveitamento na frente. Atraindo o adversário que, “facim,facim”, chega à nossa grande área defensiva, sobrecarregada, não podendo falhar, ter iguais 100% de acerto, o que é impossível, contaremos com a mira ruim dos próximos adversários para o alívio dos 47 pontos e até, quem sabe, um título, que só acredito porque sou Fluminense. Sim, torço para o clube tantas vezes campeão que transcende à lógica e ridiculariza a ciência. É o Fluminense, o sobrenatural. “Booooo”. E vençamos o Vasco! Precisamos alcançar os pontos necessários no Brasileiro logo! Nada de time reserva! Até aceito poupar os mais desgastados como Gum, Everaldo, Jadson e Luciano, mas time todo reserva, nem pensar! Estamos só seis pontos do Z4, colados em times que vão buscar forças nessa reta final e que enfrentaremos. Um deles é o Vasco: é Clássico e nossa chance de aproveitar a confiança e alegria do elenco para vencer, respirar e afundar nosso “rival”. E, depois, com essa escalação que agrava nossa limitação porque jogamos sem meio-campo, mesmo com esse cheio de volantes, mas o preenchendo, que Marcelo Oliveira abdicou totalmente, para minha tristeza, em Curitiba, pessoal, na pior das hipóteses, é marcar gol(s). O resto é simples: o Fluminense é sobrenatural desde os “40 minutos antes do nada” (Nelson Rodrigues). E ser Fluminense, nós, “não é ser melhor, mas ser certo. Não é vencer a qualquer preço mas vencer-se primeiro para ser vitorioso depois. É ter os olhos limpos sem despeito e claro como a esperança” (Artur da Távola). Entendeu, Marcelo Oliveira? Ser Fluminense não é ser flusócio. Então, MAIS CONFIANÇA, MENOS COVARDIA. Vamos, Nense! CONTAGEM REGRESSIVA: 1 ano e 59 dias para o fim da gestão Flusócio: mentirosa, fraudulenta e indigna ao FFC. Toques rápidos – Minha escalação para o clássico de acordo com as duas linhas de quatro do 4-4-2 que Marcelo Oliveira usou: Júlio Cesar, Igor Julião, Ibañez, Paulo Ricardo, A.Lucas (Marlon). Matheus Alessandro, Dodi, Airton e Calazans. Sornoza (Daniel) e Junior Dutra. – O time vascaíno está um remendo. DEVEMOS aproveitar o momento e buscar a vitória. – O jogo é no Rio. Que, ao menos, titulares fiquem no banco. A reta final não é para brincar num clube cuja mentalidade é flertar com o Z4 o ano todo. Fraternalmente, ST. Imagens: Lucas Merçon/Fluminense F.C

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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