Sylvio Kelly foi atleta do Fluminense e presidiu o clube entre 1981 e 1984 (Foto: Nelson Perez - FFC)

Sylvio Kelly, ex-presidente do Fluminense, morreu na última sexta-feira, aos 81 anos. Além de ex-atleta tricolor, também presidiu o clube entre 1981 e 1984, período no qual adquiriu terreno em Xerém onde funciona o CT das divisões de base. Pelo seu falecimento, foi lançada uma nota oficial no site do Flu lamentando o ocorrido.

Veja a íntegra da nota oficial:

 
 
 

“O Fluminense Football Club lamenta profundamente o falecimento de Sylvio Kelly, aos 81 anos, na noite desta sexta-feira. Sócio do clube desde os nove anos e duplamente Grande Benemérito do Fluminense, como atleta e por serviços prestados, Sylvio presidiu o Tricolor de 30/1/1981 a 26/1/1984. Durante sua gestão, o Fluminense adquiriu o terreno onde atualmente funciona o Centro de Treinamento de Xerém. O clube presta condolências aos familiares de Sylvio Kelly.

RELEMBRE A HISTÓRIA DE SYLVIO KELLY NO FLUMINENSE

Sylvio Kelly entrou para o clube com nove anos, em março de 1945, quando se associou. Iniciou sua carreira de atleta na natação e passou para o polo aquático, esporte em que se destacou. Fez parte do histórico time tricolor que ficou 104 jogos invicto, de 1951 a 1962, ao lado do seu irmão Marvio Kelly e de João Havelange, que se tornou um de seus melhores amigos. Como nadador, conquistou os títulos Carioca, Brasileiro, Sul-Americano e Mundial Universitário. Pela seleção brasileira de polo aquático, conquistou o terceiro lugar no Pan-Americano de 1959, em Chicago, e participou, como nadador, das Olimpíadas de Helsinque, em 1952, e de Melbourne, em 1956. Ele e João Coelho Netto, o Preguinho, são os únicos que foram duplamente agraciados como Grandes Beneméritos do Fluminense, como atletas e por serviços prestados.

Sylvio Kelly também fez história como dirigente. Foi durante sua gestão como presidente que o Fluminense adquiriu o terreno onde funciona o Centro de Treinamento de Xerém. Sylvio assumiu a presidência do clube em 31 de janeiro de 1981 e dias depois, em 15 de fevereiro, mandou uma carta ao então presidente da República, João Baptista Figueiredo, um dos presidentes de honra do Fluminense, solicitando o terreno. Em 21 de julho daquele ano, no aniversário de 79 anos do clube, a escritura foi assinada.”