Fim de um ciclo. Ronaldo Barcellos deixou o cargo de vice-presidente comercial do Fluminense após quase três anos. Entretanto, o Fluminense não colocará ninguém em seu lugar. O NETFLU apurou que a direção do clube vai extinguir a pasta, uma vez que ela não é estatutária.
Segundo a jornalista do GE, Gabriela Moreira, o agora ex-VP tricolor é réu em um processo milionário movido pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Barcellos é ex-sócio na empresa Maptec Comércio e Representação LTDA, que segundo a PGFN, tem dívidas que ultrapassam a casa dos R$ 300 milhões, decorrentes do não pagamento de impostos.
Pasta criada na gestão Pedro Abad para auxiliar o marketing na busca por parceiros e patrocinadores, a vice-presidência comercial era de responsabilidade de Ronaldo Barcelos, um dos maiores doadores do centro de treinamentos e, ainda, apoiador de Mário Bittencourt nas eleições de 2016. Depois da saída de Idel Halfen, junto com outros vice-presidentes ligados ao “Unido e Forte”, a VP de marketing foi extinta da atuação gestão e Barcelos passou a comandar a área também.
Ronaldo ficou rico trabalhando no mercado financeiro há alguns anos. Ele pertencia ao Grupo Base Tricolor, do qual Pedro Antônio, ex-vice de projetos especiais, participava até as vésperas das eleições de 2016. Ronaldo trabalhava com poucas companhias. Geralmente tentava por si só os contatos com possíveis patrocinadores e parceiros. A antiga patrocinadora master, Valle Express, trazida por ele.
Vale lembrar que em 2018, Ronaldo Barcellos ajudou o Fluminense a pagar pela aquisição do atacante Henrique Dourado, emprestando dinheiro ao clube, como noticiado pelo NETFLU na época.