O Fluminense está perto de acertar seu destino com sua ex-filial europeia, depois do sinal de alerta ficar ligado nas Laranjeiras. Uma das grandes apostas das gestões Peter Siemsen e Pedro Abad, o projeto Flu Europa, que tinha o STK Samorin como filial tricolor na Eslováquia, não deu certo. E pior: o Fluminense foi processado no ano passado pelos europeus, que cobravam quase 2 milhões de euros (cerca de R$ 12,5 milhões na cotação da época).

Após uma extensa briga judicial, o valor definido em juízo para ser pago pelo clube das Laranjeiras foi de 536 mil euros, o equivalente a pouco mais de 3,4 milhões de reais. O prazo para sanar a dívida, revelado pelo presidente Mário Bittencourt, na última coletiva que concedeu, é de 40 dias. Neste sentido, o NETFLU apurou que o clube está perto de um denominador comum com os eslovacos.

 
 
 

Faltando cerca de duas semanas para o fim do prazo e o departamento responsável pelas negociações por parte do Fluminense está próximo de fechar um acordo. A ideia é parcelar o valor, com a anuência dos europeus. Caso o Tricolor não pague, corre o risco de ser severamente punido pela FIFA, seja com a perda de pontos ou impossibilidade de contratar atletas.

O projeto Fluminense STK Samorin chegou ao fim em 2019, pouco mais de oito meses após do Tricolor decidir buscar patrocínios para diminuir os custos de manutenção. Sem efetivar acordo com as empresas interessadas, o Flu desistiu da empreitada, que também consistia na troca de tecnologia e intercâmbio de jogadores e comissão técnica de Xerém, iniciada em 2015.