Foto: Acervo/Gazeta Press

O Fluminense divulgou nesta tarde de terça-feira uma nota de pesar pela morte de Carlos Alberto Torres. Revelado nas categorias de base do clube, se tornou ídolo do Tricolor e do futebol brasileiro. Confira, na íntegra, o comunicado:

O Fluminense Football lamenta profundamente a perda de um dos maiores jogadores do clube e da história do futebol mundial, o eterno capitão Carlos Alberto Torres.

 
 
 

Imortalizado pelo gol antológico que marcou na final da Copa do Mundo de 1970 contra a Itália e pelo gesto, na época inédito, de beijar a Taça Jules Rimet ao recebê-la das mão do presidente mexicano, foi eleito em 1998 por um painel de jornalistas do mundo inteiro para a Seleção de Futebol do Século 20.

Elegante, técnico e de forte personalidade, foi um dos primeiros laterais do Brasil a se aventurar regularmente no apoio ao ataque. Revelado no início dos anos 1960 no Fluminense, destacou-se na conquista do título carioca de 1964, transferindo-se no ano seguinte para o Santos de Pelé. Retornaria às Laranjeiras em 1976, trazido pelo então presidente Francisco Horta para integrar a Máquina, e quando muito já o julgavam acabado para o futebol, foi mais uma vez campeão pelo clube.

Fora das quatro linhas, foi o responsável por trazer o paraguaio Romerito para o Fluminense. Eles haviam jogado juntos pelo Cosmos, nos Estados Unidos. Recém iniciado na profissão de treinador, assumiu o comando interino do time do Fluminense, na excursão vitoriosa que o clube fez a Coreia do Sul em outubro de 1984. Na volta ao Rio, foi efetivado no cargo e conduziu o time a mais um título carioca. O bicampeonato estadual. Pegou uma equipe já montada, mas teve o mérito de não deixar o ritmo do time cair, mesmo com os desfalques de Ricardo, Jandir e Delei na reta final do Estadual.