Portal detalha dúvidas feitas por torcedores com respostas
Em matéria publicada nesta terça-feira (15), no site Globo Esporte, em texto dos jornalistas Giba Perez e Marcello Neves, foram destacadas diversas informações sobre a possível implementação da SAF no Fluminense. Veja as perguntas e respostas abaixo.
Ainda não há proposta forma. A reunião da última segunda-feira foi para tirar dúvidas dos conselheiros. Existe a esperança de que chegue uma oferta nas próximas semanas, escreve o site.
Segundo o Globo Esporte, não há formato fechado. A ideia que mais agrada aos dirigentes do Tricolor é a de formação de um fundo de investimento formado por torcedores do Fluminense.
Dessa forma, o investidor manifesta o desejo de colocar o dinheiro na SAF ao banco e assina um acordo de confidencialidade. Após isto, esse potencial comprador fará reuniões com representantes do intermediário para se debruçar sobre os dados e informações financeiras do clube.
Já com tais informações que o investidor vai formular e oficializar a proposta. Contudo, o site garante que, nesse momento, não há ainda nenhuma proposta formal.
A legislação não obriga a divulgação do nome dos investidores. O Fluminense, por sua vez, trabalha junto do banco BTG Pactual a ideia de informar todos os nomes dos envolvidos na operação.
Os investidores irão definir um nome de um um gestor específico para ficar à frente de tal questão. O site diz que quem vai tocar o dia a dia é o Conselho Administrador da SAF, formado por indicados tanto do Tricolor quanto dos compradores.
O Fluminense contratou o banco BTG para atuar na busca por investidores. A instituição tem o papel de atuar como um intermediário, que vai apresentar os números do clube e investigar interessados.
A direção do clube fez algumas exigências em relação às responsabilidades do investidor. O Globo Esporte diz que entre elas está: colocar capital de giro, assumir o valor da dívida do clube, ter uma SAF com entendimento dos valores e da grandeza do Tricolor, além, claro, de investir no futebol.
O valor da negociação da SAF são formados por alguns pilares que chegam às cifras totais. Aporte primário, para equilibrar o fluxo de caixa, pagar dívidas e equilibrar o clube financeiramente.
O valor da dívida, de cerca de R$ 822 milhões, será assumido pelo investidor, além de investimentos recorrentes no futebol com prazo determinado. O único valor que já estabelecido é o da dívida, os outros serão conhecidos quando a proposta for apresentada.
O portal diz que sim. Todavia, caso ocorra, o clube irá contratar uma terceira entidade para fazer a análise do negócio para tentar garantir isenção no processo.
O Conselho Administrativo será formado por membros escolhidos em conjunto do investidor e da associação. A divisão, por sua vez, é definida entre as partes. Membros do associativo que podem fazer parte do Conselho Administrativo não serão os remunerados. Já os outros, sim.
O site Globo Esporte escreve que a escolha do CEO é feita pelo Conselho Administrativo da SAF, formado em sua maioria por indicados do investidor. O fundo que poderá definir quem ocupara o cargo na empresa criada.
A diretoria do Fluminense diz não haver uma exigência que obrigue o Mário a ser CEO, porque isso atrapalharia a negociação. È alegado que nenhum acionista aceitaria tal condição.
O aporte primário dos investidores será para ter capital de giro para pagar dívidas. Em tal período, as receitas irão sustentar o clube. A expectativa é de um aporte primário, além de assumir a dívida e promover um investimento regular no futebol por um período determinado.
O investidor quem definirá como pagará a dívida do Fluminense. O GE escreve que, neste caso, não há necessidade de exigir um modelo próprio de quitação. Isso porque como o investidor irá assumir a dívida do clube, é ele quem passará a ser responsável pela mesma, definindo a melhor forma de pagamento.
O investidor que manifestar interesse precisará assinar um acordo de confidencialidade, além de uma exclusividade para negociação com o banco, sendo esta uma prática comum no mercado de finanças. Após isso, o banco e o potencial investidor sentam para conversas sobre os números e formular uma oferta oficial.
Conforme texto publicado no site do Grupo Globo, sim, caso necessário, o Fluminense pode fazer uma nova venda do seu percentual. No entanto, precisa ficar com, pelo menos, 10% devido a proteções previstas na lei da SAF. É previsto, no acordo, uma regra de preferência para o investidor.
Informa o GE que existe um desejo do Fluminense de incluir uma cláusula de desempenho esportivo no contrato para distribuição de dividendos. Desse modo, escreve o site que, caso clube não tenha os resultados esperados, não haverá distribuição para os investidores.
Ainda será discutido. A diretoria entende que pode ter uma Assembleia Geral e depois levar ao Conselho Deliberativo do clube. Os conselheiros do Fluminense, todavia, desejam que seja o contrário. Em ambos os caso, o que não pode acontecer é uma votação somente no Conselho. De qualquer forma, será preciso necessário mudar o estatuto da agremiação.
A informação foi dada inicialmente pelo jornalista José Ilan. O Globo Esporte, por sua vez, é mais um a divulgá-la. Um investidor árabe procurou um intermediário, que levou o seu interesse ao Fluminense.
O clube, dessa forma, solicitou que ele contactasse o BTG. É informado que o banco chegou a emitir uma documentação de confidencialidade, porém o fundo árabe não respondeu mais e as conversas se encerraram.
Segundo o site Globo Esporte, o Grupo City conversou com o Fluminense. Contudo, optaram pelo Bahia por atender melhor ao projeto desejado. Outros clubes da Série A também foram procurados.
Sim, o futebol feminino do clube está na compra da SAF. O planejamento, contudo, deverá ser feito quando a proposta oficial chegar ao Tricolor.