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Fluminense e rivais brasileiros podem ser cobrados por taxas e impostos milionários em Mundial nos EUA

Bruno Loreto

O novo Mundial de Clubes da Fifa será a principal competição no calendário do Fluminense em 2025. Entre os meses de junho e julho, o Time de Guerreiros está nos Estados Unidos para desafiar grandes equipes do mundo inteiro.

A equipe tricolor foi sorteada para o Grupo F e, na primeira fase, vai duelar com Borussia Dortmund, da Alemanha, Mamelodi Sundowns, da África do Sul, e Ulsan HD, da Coreia do Sul. A competição prevê altas premiações, mas também pode contar com altas taxas para equipes estrangeiras.

Somente por disputar a fase de grupos, o Fluminense e os demais times brasileiros vão receber 15,2 milhões de dólares (cerca R$ 87 milhões). Na fase de grupos, cada vitória vai garantir mais US$ 2 milhões (R$ 11,46 milhões). Já o empate pagará US$ 1 milhão (R$ 5,73 milhões).

Na sequência, as premiações aumentam para US$ 5,7 milhões (R$ 32,6 milhões) nas oitavas de final, US$ 13,1 milhões (R$ 75 milhões) nas quartas, US$ 21 milhões (R$ 120 milhões) nas semifinais, e US$ 40 milhões (R$ 229,2 milhões).

Fluminense e outros clubes podem sofrer com taxas no Mundial

Caso uma equipe brasileira seja campeã, poderá embolar R$ 586 milhões. Ao todo, a Fifa irá pagar um pouco mais de 1 bilhão de dólares (R$ 5,8 bilhões) em prêmios para os 32 participantes.

Diante das altas quantias financeiras, o problema para times brasileiros e de fora dos Estados Unidos está em possíveis cobranças milionárias de taxas e impostos durante a participação no torneio, de acordo com informações publicadas pelo jornal The Guardian.

O motivo são as políticas tributárias dos EUA aplicadas por autoridades fiscais, além de impostos cobrados pelos países de origem dos clubes. Conforme o jornal britânico, existem variações nas taxas dependendo de cada estado norte-americano que sediará jogos. Enquanto a Florida cobra imposta de renda estadual, outros estados estão sujeitos a esse imposto, como Pensilvânia (3%) e Califórnia (3%).

O presidente da Fifa, Giani Infantino, vem se movimentando para se aproximar das autoridades do EUA e tentar facilitar um acordo de isenção de taxas e impostos. A entidade acredita que será possível uma negociação.

Para 2026, na Copa do Mundo que terá o país da América do Norte como uma das sedes, a Fifa já tem acordo para isenções de vários impostos para as 64 seleções nas partidas do torneio.