Clube descumpriu acordo com o meio-campista
O Fluminense sofreu uma derrota na Justiça do Trabalho em ação movida pelo ex-jogador do clube, Gabriel Pirani. O meia, em 2023, cobrava verbas rescisórias e regularização dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (“FGTS”), em razão da rescisão de seu contrato de trabalho com o Tricolor.
Ele requeria o valor de R$ 228.178,37 referente rescisão e R$ 54.765,97, relativo ao depósito do FGTS. Alegando dificuldades no fluxo de caixa, a diretoria do Fluminense sugeriu um acordo para o pagamento em quatro parcelas e não o cumpriu.
Pirani e Flu haviam celebrado um acordo para pagar R$ 184.749,88 em quatro parcelas. Devido ao descumprimento deste por parte do clube, verbas rescisórias não pagas e FGTS, além de multa e honorários, Gabriel Pirani cobrou o montante de R$ 677.593,31. A sentença não é líquida, em sendo mantida os reais valores devidos ainda serão apurados. Mas próximos do que o Gabriel Pirani pleiteia.
No fim de fevereiro de 2023, a diretoria do Fluminense anunciou a contratação por empréstimo ao Santos de Gabriel Pirani. Supostamente indicado por Fernando Diniz, com quem trabalhou no Peixe em 2021, o jogador é empresariado por Giuliano Bertolucci, o mesmo de Diniz.
Em julho daquele ano, se despediu do clube, negociado pelo Santos com o DC United (EUA). Aos 22 anos, segue no clube norte-americano.
Com a camisa tricolor, Pirani disputou 24 partidas, foi titular em oito e marcou dois gols. Um deles contra o Flamengo. Seu último jogo foi na derrota para o São Paulo em julho de 2023, pelo Campeonato Brasileiro.