O Fluminense enviou ao site Globoesporte.com números de bilheteria da passagem de Ronaldinho Gaúcho pelo clube, além do que foi gasto com o jogador desde a assinatura de contrato, assim como o que ele abriu mão de receber com o pedido de rescisão. A diretoria garante: a contratação deu lucro.
Nos dois meses que esteve no Tricolor, R10 recebeu R$ 1.238.000,00: R$ 1 milhão de salários, direitos de imagens e percentuais sobre receitas, e R$ 238 mil referentes à rescisão trabalhista e ao saldo de salário. O salário fixo era de R$ 400 mil, e o restante seria completado pelos percentuais sobre receitas.
Ronaldinho tinha direito a 25% sobre o aumento da receita líquida dos jogos e 100% dos royalties das camisas vendidas com o nome dele. Além disso, tinha direito a uma parte – não divulgada – sobre a adesão de sócios torcedores. Com a rescisão, R10 abriu mão de receber a totalidade desses valores. No caso das bilheterias, ele deixou de faturar R$ 678.750.
No período em que o veterano trajou a camisa 10, o Flu. em nove jogos como mandante, no Maracanã, contando o da apresentação de Ronaldinho, contra o Vasco, teve de aumento líquido R$ 2.715.278,31.
A venda de camisas, com o atleta, aumentou em 30%. A quantidade não foi divulgada devido a uma cláusula de confidencialidade entre Adidas e o Fluminense. Outro número foi o da adesão de mais de 10 mil novos sócios. Isso, porém, não se deve apenas a R10.