Henrique faz parte da lista de oito jogadores dispensados pelo Fluminense. O clube, no entanto, ainda deve uma boa quantia em dinheiro para seus empresários Caio Ziller e Oldegard Filho, que participaram da transação com o Napoli, da Itália, quando ele foi contratado no fim de 2015. À época, o Tricolor fechou a compra do zagueiro por 2,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 9,8 milhões).
Pelo acordo inicial, firmado em 2015, os agentes teriam de receber cerca de R$ 1,6 milhão. Porém, só viram 40% desse valor. A dívida, com juros, honorários advocatícios e multas chegou próxima ao patamar inicial. O caso foi parar na Justiça e as partes conversaram por um acordo amigável. Por ora a ação está suspensa, mas o Fluminense tem de pagar em 18 parcelas a partir de julho do ano que vem.
O advogado Bichara Neto conduziu a conversa.
A situação foi difícil, futebol é um negócio caro de se fazer e atrasos dessa natureza são um grande prejuízo para os agentes. Gastamos mais para viabilizar os atletas para os clubes do que se possa imaginar. Mas confio na gestão atual do Fluminense, assim como confiei no (ex-presidente) Peter Siemsen. Fizemos um acordo pensando mais na viabilidade do Fluminense do que em nós mesmos – disse Caio Ziller.
Em dois anos no Fluminense, Henrique fez 119, quatro gols e foi campeão da Primeira Liga.