“Pó de arroz” é um dos apelidos mais conhecidos do Fluminense. Mas, se muitos pensam que a origem disso seria o racismo no aristocrático clube na década de 1910, o Tricolor, por intermédio de seu site oficial, desmistifica este equívoco.
Foi no dia 13 de maio de 1914 que o Fluminense enfrentava o America, clube que passava por uma crise e havia perdido 13 jogadores justamente para o Tricolor. Entre eles estava Carlos Alberto.
Carlos Alberto tinha por costume passar pó de arroz após fazer a barba mesmo quando defendia sua ex-equipe. Com o passar do jogo, em virtude do suor, este produto, evidentemente, passou a dissolver em sua pele e ficar mais evidente. Torcedores do America, ainda ressentidos, passaram a gritar pó de arroz.
Aquilo que deveria ser um xingamento, acabou tendo o efeito contrário e a torcida do Fluminense abraçou o apelido.
No Tricolor, inclusive, jogadores negros já atuavam pela equipe antes da chegada de Carlos Alberto. Alguns clubes só permitiram atletas dessa cor mais tarde, nas décadas de 1930, 1940 e 1950.