Depois da polêmica do Fla-Flu, vencido pelo Tricolor das Laranjeiras há pouco mais de duas semanas, onde um torcedor do clube das Laranjeiras teria chamado Gabriel Barbosa de macaco, o tema segue nos tribunais. Enquanto uma empresa contratada pelo Rubro-Negro atestou que houve ofensas racistas, o mesmo não ocorreu com a investigação feita pelo lado tricolor.
Em cima disto, o departamento jurídico do Fluminense espera que o Tricolor não seja punido, devido às divergências. O caso ganhou repercussão nacional depois clássico e o Fluminense, por sua conta, fez a denúncia ao tribunal.
É importante frisar que Valéria Leal, que assinou o laudo do Instituto Forense Pro, afirma no documento que não é possível descobrir de onde vem o grito, e tampouco é possível afirmar se a ofensa foi mesmo proferida. Para chegar ao resultado, a perícia reproduziu a palavra em laboratório acústico e comparou as ondas sonoras produzidas com as dos vídeos fornecidos para análise.
As vogais da palavra “macaco” aparecem com maior amplitude nas linhas horizontais, enquanto as consoantes têm menor amplitude. Nas gravações, os padrões sonoros encontrados não foram os mesmos do laboratório.