O Fluminense FC entra na campanha de Combate à Sífilis Congênita, que tem o terceiro sábado de outubro como o seu Dia Nacional. Neste dia 26 de outubro, no jogo contra a Chapecoense, o clube dá luz a esse problema que vem aumentando no Brasil. Em 2018, foram mais de 158 mil casos registrados, sendo 32% de aumento em relação ao ano anterior. A infecção é transmitida sexualmente e pode pôr em risco a própria saúde como ser transmitida para o bebê durante a gestação.

A iniciativa é uma parceria com a Universidade Federal Fluminense e a Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis. “O Fluminense mostra que todos os setores da sociedade brasileira podem contribuir para dar visibilidade ao problema da epidemia de sífilis que acomete todas as camadas sociais do Brasil, divulgando a necessidade do combate à doença”, disse o Dr Mauro Romero, titular do setor de DSTs da Uff.

 
 
 

O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal previne a sífilis congênita. Por isso, é importante que você e seu parceiro façam o primeiro teste o quanto antes, preferencialmente nos primeiros 3 meses de gestação. Caso o resultado dê positivo, o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS.

A infecção pode variar de não aparente no nascimento aos casos mais graves, com sequelas permanentes ou abortamento e óbito fetal, com mortalidade em torno de 40% nas crianças infectadas. Se a gestante receber tratamento adequado e precoce durante a gestação, o risco pode chegar a quase zero. O diagnóstico, o tratamento e o seguimento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal contribuem para a prevenção da sífilis congênita.