(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Depois do lançamento dos novos planos de sócios, o Fluminense passou da marca de 50 mil associados e é atualmente o nono clube no quesito no Brasil. Com isso, a torcida tem ocupado mais o Maracanã e em julho o Tricolor atingiu recorde histórico de arrecadação com a iniciativa. Foram R$ 4,7 milhões.

Para se ter uma ideia, em todo o ano de 2021 o Fluminense obteve R$ 8,7 milhões. Nesta época, o clube sofreu uma queda de 17% nas adesões ao sócio-torcedor. Em 2020, foram R$10,5 milhões. Em 2022, o clube ampliou as opções e adotou novas estratégias. O Diretor de Marketing e Comunicação do Fluminense, Caio Araújo, contou ao site do jornal Lance como aconteceu o redirecionamento do programa.

 
 
 

— A gente já vinha há cinco anos com os mesmos valores e mesmos nomes nos planos. A gente entendeu que o torcedor tinha certa dificuldade de entender os benefícios e as formas de se associar. Dessa vez, os nomes já deixam claro qual é o benefício, a exemplo do “Arquiba 100%”. Hoje o torcedor do Fluminense entende não só da importância de ser sócio, mas o que fazer para ser e o que ele ganha com isso. A forma de comunicar melhorou e está ajudando – disse.

Para a ocupação do Maracanã, o Fluminense ampliou o leque de atrações no chamado “match day”.

— Temos divulgado nos nossos jogos a presença de sócios dentro da partida, inclusive no telão. A participação de sócios no público vem crescendo. Outra coisa que ajudou é a nova estratégia de ocupação do espaço do estádio, que está melhor definida. Nos últimos cinco jogos, o Fluminense promoveu eventos na Leste, no Maracanã Mais e na Sul. Assim, a gente consegue entregar mais de 90 minutos de entretenimento. Estamos tentando estender para duas horas e meia, três horas – destacou.

Atualmente, o Fluminense está na casa dos 52 mil sócios.