O Fluminense pagou os salários de janeiro nesta semana, notícia informada, praticamente, ao mesmo tempo pelos jornalistas Marcello Neves, de “O Globo”, e Victor Lessa, da “Rádio Globo”. Mas apesar de todo o esforço da atual gestão do Fluminense para conter gastos, os problemas financeiros continuam. Mesmo com as vendas precoces – e por valores baixos, na opinião de grande parte da torcida – dos atacantes Matheus Martins e Luiz Henrique, a diretoria do Fluminense ainda não conseguiu oxigenar o fluxo de caixa a ponto de sanar dívidas consideradas até mais simples.
Um desses débitos, conforme apuração do NETFLU, confirmado por funcionários de diversos setores do Fluminense, é a segunda parcela do 13º salário. Programado para ser pago até o dia 20 de dezembro do ano passado, até o momento os cartolas do clube não conseguiram se movimentar para resolver. Além disso, não houve nenhum prazo repassado para quem ainda aguarda o dinheiro.
Todos os funcionários questionados pelo site número um da torcida tricolor informaram que os dirigentes não deram satisfações a respeito do atraso. Fora isso, o clube segue com inúmeros problemas no que tange o depósito do Fundo de Garantia (FGTS) de todos que lhe prestam algum tipo de serviço.
A diretoria também deve alguns meses de direito de imagens para determinados atletas e, volta e meia, tem atrasado o pagamento dos salários. A situação, porém, é tida como “normal” pela diretoria e conversada, sempre que possível, com os jogadores.
O Fluminense não vai se manifestar sobre o caso, seja para confirmar ou negar as informações, uma vez que, segundo a assessoria de imprensa, por “ordem superior”, o clube não irá responder mais nenhuma demanda oriunda do NETFLU.