Abel Braga está satisfeito com o time titular do Fluminense (Foto: Nelson Perez - FFC)

O Fluminense volta a campo pelo Campeonato Carioca neste domingo, contra a Portuguesa, em Los Larios. Nesta partida, a base titular será mantida por Abel Braga, com uma ou outra eventual alteração. No entanto, para quarta-feira que vem, frente ao Internacional, no Beira-Rio, pela Primeira Liga, o time deverá ser completamente diferente. O técnico aponta o desgaste pela maratona de jogos e indica mudanças no Tricolor.

– No jogo contra o Vasco, botaram o Thales muito centralizado e o Lucas com espaço. Com um minuto o Lucas percebeu e olhou pra mim, eu falei para ele continuar indo, avançando. Eu falei pro Renato Chaves ter atenção, pois ia ficar atrás no mano. Isso mostra a confiança no zagueiro, confiança dos jogadores neles, e mais um jogo sem sofrer gols. A gente lateralizou muito, tem de verticalizar mais. A grande preocupação hoje é essa. Se considerar que no dia 15 de janeiro, véspera do jogo contra o Friburguense, amistoso, depois 19 jogo com o Madureira, aquilo foi jogo. Depois 24 com viagem e tudo com o Criciúma em Juiz de Fora, depois Vasco, Resende, agora domingo… São seis jogos sem nenhum trabalho físico com a equipe que vem jogando. Só recupera. Essa é uma grande preocupação. O aparelho que nós adquirimos vai melhorar muito esse aspecto. O aparelho que vai mostrar quem vai jogar, vai responder melhor que médico e preparador físico. Ele mostra pelo calor do corpo, quem pode ter alguma coisa, quem não. Pra quarta deve ser outro time. Não dá. Quando começar a contusão? Não dá para todo jogo ser a mesma equipe. Eu vou continuar fazendo, mas chega um determinado momento que você fala: “opa”. São muitos jogos, é complicado – afirmou, continuando:

 
 
 

– Para domingo é a equipe titular, pode ter uma mudança ou outra. Isso depende da pressão que pensamos em dar no adversário. Para determinado jogo tem um ou outro que não serve para o que você tem em mente. A equipe está solta, leve. Aconteceu contra o Vasco, Criciúma nos primeiros minutos. No momento de aflição, que não está legal, a equipe está sabendo sofrer. No momento mais complicado, eles estão lidando bem, apesar que eu prefiro não sofrer (risos). Esse último não teve. Ficamos com a posse de bola, só que sem finalização. Eu gosto de ter posse de bola, mas gosto de ganhar jogo. E para isso tem de finalizar.