O Fluminense inicia a caminhada no Campeonato Brasileiro em 2020 com difícil jogo contra o Grêmio, amanhã (9), às 19h, em Porto Alegre. O Tricolor tenta superar uma “barreira” indigesta: desde 2014 que o time não faz mais do que 50 pontos na competição.
O portal Uol Esportes lembra que o período coincide com a saída da Unimed, patrocinadora do clube nos 15 anos anteriores e que foi a principal fonte de receita para a formação dos elencos campeões do Brasileirão de 2010 e 2012, bem como a Copa do Brasil de 2007 e os títulos estaduais de 2002, 2005 e 2012. Sem a parceira, o Flu não só não passou dos 50 pontos como também não encerrou a competição na parte de cima da tabela.
Em 2014, o Tricolor acabou o Brasileiro no sexto lugar, com 61 pontos, oito atrás da zona de classificação à Libertadores — à época somente o G-4 levava ao torneio continental. A volta à principal competição sul-americana de clubes é a meta, visto que a última participação foi em 2013.
Desde então, o melhor resultado em pontos foi em 2016, quando o Flu empacou nos 50 e passou as últimas dez rodadas sem vencer. A melhor colocação foi o modesto 12º lugar, em 2018, quando o Fluminense, curiosamente, lutou contra o rebaixamento até a última rodada daquela edição, contra o América-MG, no Maracanã.
Para a atual temporada, o Fluminense aposta em um modelo bem diferente do ano passado, quando mais uma vez frequentou a zona de rebaixamento, brigou na parte de baixo da tabela até as rodadas finais e terminou na 14ª colocação.
Em vez do plástico mas ineficiente futebol de Fernando Diniz, o Tricolor buscou um mais pragmático e equilibrado Odair Hellmann, ainda em início de trabalho, dada a pandemia do novo coronavírus. A ideia do Flu é justamente um profissional mais alinhado com as dificuldades financeiras que a realidade impõe ao clube.